E como se não bastasse os gajos do sindicato tive depois que levar com o patrãozinho.
Ou seja: O patrão achou que os sindicalistas apareceram por eu ser um queixinhas.
EU?
Eu sou o Guarda-Livros. Aquele que aguenta todas as personagens, o que trepa escadas e escadotes para no topo das estantes arrumar os calhamaços que ninguém conhece a não ser eu, eu sou o Guarda-Livros, o que recebe os manuscritos e as confissões ansiosas de quem nunca verá nada vir a lume, eu sou o Guarda-Livros, aquele que não escolheu ser Guarda-Livros mas aceitando a minha condição sou o melhor Guarda-Livros que há porque tenho honra e brio no que sou. E não, não sou contabilista, sou eu que guardo os livros.
Devería de haver outra forma de todos, TODOS, entenderem o que sou. Mas uma vez que parece não haver só me resta uma saída: Demito-me.
4 comentários:
De deve e haver não entendo nada
Gosto é de viajar...
:)
Mimizinha,
Não é deve e haver.
É deve DE haver.
É que o primeiro é para os contabilistas e eu sou um Guarda-Livros!
Ou era!
Já não sei...
Pois, pois, é capaz DE haver, ou deve.
Mas isso de ficar a guardar os livros deve ser uma maçada, não?!
Mimizinha,
Tem dias...
Mas ando cansado e desalentado.
Os livros já não são o que eram.
Enviar um comentário