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Aprecio quase todos os géneros literários, desde que bem feitos, é a gosto que me enfio na pele de cada personagem e até o cansaço fica esquecido até o expediente fechar.


Mas há uma figura que estimo deveras: O detective privado dos policiais.


Gosto de tudo nele, a forma de andar, a imprescindível raincoat, o chapéu de feltro, os pés assentes no tampo da secretária, a sua parca alimentação à base de cafeína, as louras que lhe chegam às mãos lamuriando-se da infidelidade do esposo e lá para o meio do livro já estão caídas nos braços do detective privado.


Não é fantástico?


Levam umas valentes peras e nunca vão abaixo. E depois, muito cool, desvendam tudo na ponta do cigarro que fumam em rolos violeta. Até nisto me revejo!


Deve de haver uma forma de eu conseguir realizar esta personagem sem ser como trabalho... Mas que até a nível laboral saio sempre por cima, sempre!

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